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Câncer de mama: vamos falar sobre?

Câncer de mama: vamos falar sobre?

O Outubro Rosa é um movimento mundial que busca o estímulo à prevenção e luta contra o câncer de mama. Essa ação iniciou-se em 1997, nos Estados Unidos, e ganhou o mundo como forma de conscientização acerca da importância de um diagnóstico precoce, trazendo luz à grande quantidade de mortes relacionadas a essa doença.

O símbolo da campanha é um laço rosa, que foi feito, inicialmente, pela Fundação Susan G. Komen e distribuído na primeira corrida pela cura do câncer de mama, em 1990. O símbolo se popularizou e atualmente é utilizado (em outras cores) como forma de conscientização de outras doenças.


Símbolo do Outubro Rosa

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres em todo o mundo, podendo também existir em homens. Normalmente a doença é diagnosticada em exames de rotina, quando se percebe um ou mais nódulos na região dos seios. Entretanto, muitas vezes, os nódulos não podem ser sentidos. Sendo assim, torna-se fundamental a realização de exames de imagem, como o mamográfico - principal exame realizado para diagnóstico do câncer de mama. Recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos de idade façam este exame periodicamente.

Tipos mais comuns de câncer de mama

Os tipos mais comuns de câncer de mama são:

  • Carcinoma ductal in situ (ou não invasivo): É quando o câncer não evoluiu para a forma invasiva, ou seja, o tumor não invadiu a membrana basal subepitelial. A chance de metástase nesse tipo de câncer é praticamente nula. A taxa de cura é alta, ocorrendo em cerca de 98% dos casos.
  • Carcinoma ductal invasivo: Esse tipo de câncer inicia-se no ducto de leite e acomete a sua parede até chegar ao tecido adiposo da mama. As chances de metástase são maiores que as do tipo anterior, e o tumor pode se estender para outros lugares do corpo. 
  • Carcinoma lobular in situ (ou não invasivo): É formado primeiramente nas glândulas mamárias produtoras de leite (lóbulos). Geralmente causa menos sintomas, o que dificulta o diagnóstico.
  • Doença de Paget: O tumor é desenvolvido no tecido conjuntivo das mamas, na região das aréolas e mamilos. Esse tipo de câncer pode ser assintomático, mas também pode apresentar sinais como vermelhidão, dor, sensibilidade e coceira. Em casos mais graves, pode ocorrer a metástase. 
  • Câncer de mama inflamatório: É um tipo raro de câncer de mama. Ele não pode ser detectado pela mamografia e não apresenta nódulos. Esse tipo de câncer é caracterizado por bloquear os nódulos linfáticos, impedindo a drenagem apropriada das mamas. 
Anatomia do seio

Prevenção e o autoexame

O autoexame das mamas era bastante recomendado como forma de detecção da doença, entretanto, em virtude da dificuldade de algumas mulheres de entenderem a anatomia do órgão, falsos resultados eram aconteciam com frequencia. Além disso, nódulos pequenos podem não ser sentidos, o que pode causar a falsa impressão de que a mulher está saudável e retardar a identificação. Todavia, é importante ressaltar que o autoexame, junto a exames periódicos, pode salvar vidas. O câncer de mama possui significativos índices de cura, que giram em torno dos 95% desde que descoberto precocemente. O tratamento normalmente consiste em uma cirurgia simples para a retirada do tumor e a complementação com técnicas de radioterapia e quimioterapia.

Prevenção e saúde

As causas do câncer de mama são variadas e não existe apenas um único fator para que ele aconteça. A condição mais relevante para o aparecimento é a idade, uma vez que a maioria dos casos só aparece após os 50 anos. Porém, habitos como manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

Quais as recomendações para mulheres com risco elevado?

É recomendado que as mulheres se consultem com o médico para avaliação do risco e a conduta a ser seguida. No geral, quando uma mulher é classificada como "alto risco", intensifica-se a frequencia de exames de imagem, começando-os mais cedo (pois os tumores nessas mulheres tendem a se desenvolver mais precocemente), como também através da incorporação da ressonância magnética ou da ultrassonografia como métodos complementares, em razão das limitações da mamografia.

Agora que você conhece melhor o câncer de mama, que tal compartilhar este artigo com sua família e amigos? Assim, eles também irão aprender mais sobre a doença e como preveni-la.

Até a próxima!